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Sarampo


 

O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa que cursa com febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele (exantema maculopapular). O sarampo pode ser acompanhado de complicações, principalmente em crianças menores de cinco anos e pessoas com algum grau de imunodepressão.

A transmissão é direta de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar e que permanecem dispersas no ar, principalmente em ambientes fechados como, por exemplo: escolas, creches, clínicas, meios de transporte. As pessoas infectadas são geralmente contagiosas cerca de 6 dias antes do aparecimento da erupção cutânea e até 4 dias depois.

O primeiro sinal/sintoma da doença é a febre alta que dura de quatro a sete dias, acompanhada de coriza, tosse e olhos avermelhados. Cerca de 3 dias após surgem manchas vermelhas na pele, com início na face e atrás do pescoço, progredindo em direção aos membros inferiores, com duração de aproximadamente três dias, e desaparece na mesma ordem de aparecimento.

As complicações da doença ocorrem principalmente entre crianças menores de cinco anos de idade, sobretudo nas desnutridas, em indivíduos com imunodepressão ou em condições de vulnerabilidade. As complicações que podem ocorrer são a otite média, broncopneumonia, diarreia e encefalite. O óbito é decorrente de complicações, especialmente a pneumonia e a encefalite.

O diagnóstico da doença deve ser feito por critério laboratorial. O exame sorológico com realização de IgM e IgG especifico para sarampo. Além da sorologia, deve ser coletado swab de oro e nasofaringe para identificação viral. As amostras devem ser coletadas no momento da suspeita clínica e encaminhadas ao Lacen-DF.

Não há tratamento específico para o sarampo, apenas sintomático e medidas de suporte. A antibioticoterapia está indicada para as infecções secundárias.

Todo caso suspeito de sarampo deve ser notificado, obrigatoriamente, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e informado diretamente à Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (GEVITHA) e ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).

Vacinação
A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba. No calendário de vacinação de rotina, a primeira dose deve ser administrada a toda criança de um ano de idade e uma segunda dose a crianças de 15 meses. Os adolescentes e adultos jovens até 29 anos de idade devem ter duas doses da vacina e as pessoas acima de 30 até 59 anos devem ter uma dose de vacina.  Os profissionais de saúde devem conter duas doses de tríplice viral, independentemente da idade. 

Viajantes
A norma preconizada pelo Programa Nacional de Vacinação é que todos os indivíduos abaixo de 29 anos tenham duas doses da vacina e as pessoas acima dos 30 até os 59 anos devem ter uma dose de vacina.

Saiba mais sobre o Sarampo

Informativos Epidemiológicos do Distrito Federal

Documentos para casos de suspeita de sarampo
Ficha de notificação/investigação
Roteiro de Investigação
Dicionário de dados

Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS)
Telefone: (61) 99221-9439
E-mail: notificadf@saude.df.gov.br

Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (GEVITHA)
Telefone: (61) 3449-4439
E-mail: exantematicas.df@saude.df.gov.br