Coqueluche


 

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível causada pela bactéria Bordetella pertussis e está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises incontroláveis de tosse seca seguida pelo guincho inspiratório, que é som produzido pelo estreitamento da glote.
A falta de vacinação é um dos principais fatores de risco para coqueluche em crianças e adultos. Embora tenha tratamento, a infecção pode levar à morte, especialmente bebês menores de seis meses quando não tratados direito e ainda com o esquema vacinal incompleto.
A prevenção, preconizada pelo calendário de vacinação do Distrito Federal, é feita com a vacina pentavalente que previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenzae tipo b, e um segundo reforço aos 4 anos de idade com a tríplice bacteriana (DTP). A partir daí, deve-se fazer um reforço a cada 10 anos com a vacina dT (difteria e tétano), sendo que os profissionais de saúde fazem esse reforço com a vacina dTpa. Toda gestante deve tomar a vacina dTpa a cada gestação com o intuito de proteger o bebê da doença nos seus primeiros 2 meses de vida.

Sintomas:
A doença manifesta três fases, sendo a primeira a catarral, com sintomas leves que podem ser confundidos com uma gripe. O paciente apresenta coriza, febre, mal-estar e tosse seca e, em seguida, há acessos de tosse seca contínua. Na segunda fase (paroxística), os acessos de tosse são mais frequentes e finalizados por inspiração forçada e prolongada (guincho inspiratório), geralmente esses episódios são seguidos de vômitos, dificuldade de respirar e extremidades arroxeadas.
Na convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum. Bebês menores de seis meses são os mais propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte.

Diagnóstico da doença:
O exame para detecção da bactéria é realizado por exame laboratorial por meio do isolamento da bactéria de secreção nasofaríngea coletada do caso suspeito. O teste é disponibilizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal . A coleta do espécime clínico deve ser realizada antes da antibioticoterapia ou, no máximo, até três dias após seu início.

Transmissão:
De fácil propagação, a coqueluche é transmitida, principalmente, durante a fase catarral e em lugares com aglomeração de pessoas. Para se infectar é necessário contato direto com uma pessoa doente, por gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou fala. Há também a possibilidade de transmissão por objetos contaminados. O paciente pode transmitir a doença do 5º dia após a exposição até a 3ᵃ semana do início das tosses paroxísticas. Ressalta-se que o tratamento adequado reduz o tempo de transmissão para aproximadamente 5 dias após o início do antibiótico.

Tratamento:
O tratamento da coqueluche é baseado no uso de antibiótico, de acordo com a indicação do medicamento e esquema terapêutico preconizados no Guia de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.

Doença de notificação compulsória:
Todo caso suspeito de coqueluche deve ser notificado, obrigatoriamente, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e informado diretamente à Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (GEVITHA) e ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).

 

Contatos GEVITHA
Telefone: (61) 3449-4439
e-mail: dtppolio.gevitha@saude.df.gov.br
Contatos CIEVS
Telefone: (61) 9 9221-9439
e-mail: notificadf@saude.df.gov.br

 

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