Métodos contraceptivos
Os cidadãos e cidadãs têm, no Brasil, a garantia dos seus Direitos Reprodutivos. Isto é, o direito de decidir, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas.
Também faz parte dos Direitos Reprodutivos ter acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos. Por fim, é um Direito poder exercer a sexualidade e a reprodução, livre de discriminação, imposição e violência.
O planejamento familiar é um direito das pessoas assegurado na Constituição Federal e na Lei
N° 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Cabe ao Sistema Único de Saúde oferecer informação sobre os métodos contraceptivos, tanto na sua ação quanto na manutenção. Fundamental ainda a importância de promover a proteção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis, como Aids, Sífilis e outras.
A escolha deve ser livre e informada. O melhor método para uma pessoa usar é aquele que a deixa confortável e que melhor se adapta ao seu modo de vida e à sua condição de saúde. Por esse motivo, a escolha pode mudar de acordo com a mudança de aspectos pessoais e deve, sempre, ser acompanhada do diálogo com profissionais de saúde.
Toda mulher em idade fértil tem acesso aos métodos contraceptivos a partir dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Confira abaixo uma lista de métodos contraceptivos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde e o serviço prestado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal:
A adoção de pílulas anticoncepcionais deve ser dialogada com profissionais de saúde que façam uma avaliação clínica da mulher. O método é muito eficaz, quando corretamente utilizado, então é importante seguir à risca as orientações da bula. Também vale salientar que as pílulas não protegem contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
As pílulas podem ser usadas por mulheres de qualquer idade, a partir da primeira menstruação, desde que não apresentem nenhuma contraindicação para o seu uso. Por esse motivo, é importante que a mulher faça acompanhamento médico constante e mencione o uso da pílula sempre que for a qualquer consulta, mesmo que isso não seja perguntado. Dependendo das mudanças no corpo da mulher, como idade, ganho de peso ou eventuais doenças, o tipo de anticoncepcional deve ser modificado ou mesmo o método deve ser descontinuado.
No Distrito Federal, as mulheres que pretendem adotar a pílula devem buscar a Unidade Básica de Saúde de referência para iniciar o atendimento. Posteriormente, caso haja a aprovação da equipe médica, deve-se comparecer para a retirada das pílulas, bem como para o acompanhamento periódico.
É possível saber qual a sua Unidade Básica de Saúde de Referência por meio do seu CEP. Basta acessar o InfoSaúde DF.
Popularmente chamada “pílula do dia seguinte”, a pílula de emergência não deve ser utilizada como um método contraceptivo de rotina, ou seja, substituindo um outro método, e sim para caso de falhas, como rompimento de camisinha, deslocamento de diafragma ou esquecimento de pílula, dentre outras possibilidades. A eficácia do método depende do intervalo entre o sexo sem proteção e o dia em que a mulher ingerir a pílula do dia seguinte, o que pode ocorrer em até cinco dias.
Também vale salientar que as pílulas do dia seguinte não protegem contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
No Distrito Federal, as mulheres que precisarem do contraceptivo de emergência devem buscar a Unidade Básica de Saúde de referência.
É possível saber qual a sua Unidade Básica de Saúde de Referência por meio do seu CEP. Basta acessar o InfoSaúde DF.
A adoção de injeções anticoncepcionais deve ser dialogada com profissionais de saúde que façam uma avaliação clínica da mulher. O método é muito eficaz, quando corretamente utilizado, então é importante seguir as orientações da bula. Também vale salientar que as injeções não protegem contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
O uso das injeções depende da avaliação da equipe de saúde e é importante que a mulher faça acompanhamento médico constante. Dependendo das mudanças no corpo da mulher, como idade, ganho de peso ou eventuais doenças, o método deve ser descontinuado.
No Distrito Federal, as mulheres que pretendem adotar a injeção anticoncepcional devem buscar a Unidade Básica de Saúde de referência para iniciar o atendimento. Posteriormente, caso haja a aprovação da equipe médica, deve-se comparecer para as aplicações periódicas, bem como para o acompanhamento.
É possível saber qual a sua Unidade Básica de Saúde de Referência por meio do seu CEP. Basta acessar o InfoSaúde DF.
A camisinha é um método contraceptivo eficaz e tem a vantagem de oferecer proteção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis. Funcionando como uma barreira, a camisinha retém o esperma ejaculado e, dessa forma, evita a entrada dos espermatozoides no corpo da(o) parceira(o). Para prevenir contra as IST's a camisinha também deve ser utilizada nos contatos com ânus e boca.
É necessário se atentar para alguns cuidados com a camisinha. Ela não deve ficar exposta ao sol e ao calor, e sim ser guardada em local seco e fresco. Também não é adequado transportá-la por muito tempo dentro de carteiras ou no bolso, pois o movimento pode tanto ressecar a embalagem quanto rasgá-la. Na hora de abrir, também não devem ser usados tesouras, objetos pontiagudos, dentes ou mesmo unhas: se a camisinha rasgar ou furar, é necessário substituí-la imediatamente. Por fim, sempre verificar o prazo de validade, que garante a durabilidade do produto.
Homens de todas as idades podem utilizar camisinha, desde que conheçam adequadamente o método de colocação.
Camisinhas estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde do Distrito Federal, em local de fácil acesso. Não é necessário ter agendamento, consulta ou fazer acompanhamento.
Confira no Info Saúde DF a localização das Unidades Básicas de Saúde.
Assim como a camisinha masculina, o modelo feminino é um método contraceptivo eficaz e tem a vantagem de oferecer proteção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis. Sua diferença é que seu design não é para colocação no pênis, e sim, na vagina.
A camisinha feminina dá maior autonomia à mulher sobre seu corpo e sua vida sexual. Pode ser colocada na vagina tanto imediatamente antes da penetração ou até oito horas antes da relação sexual.
Assim como o modelo masculino, é necessário se atentar para alguns cuidados com a camisinha. Ela não deve ficar exposta ao sol e ao calor, e sim ser guardada em local seco e fresco. Também não é adequado transportá-la por muito tempo dentro de carteiras ou no bolso, pois o movimento pode tanto ressecar a embalagem quanto rasgá-la. Na hora de abrir, também não devem ser usados tesouras, objetos pontiagudos, dentes ou mesmo unhas: se a camisinha rasgar ou furar, é necessário substituí-la imediatamente. Por fim, sempre verificar o prazo de validade, que garante a durabilidade do produto.
Mulheres de todas as idades podem utilizar camisinha feminina, desde que conheçam adequadamente o método de colocação.
Camisinhas femininas estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde do Distrito Federal, em local de fácil acesso. Não é necessário ter agendamento, consulta ou fazer acompanhamento.
Confira no Info Saúde DF a localização das Unidades Básicas de Saúde.
Adequado para planejamento familiar, mas sem oferecer proteção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis, o diafragma é uma capa flexível criada para ser posicionada na vagina a fim de evitar a entrada de espermatozóides dentro do útero. Pode ser colocado minutos ou horas antes das relações sexuais e retirado até oito horas depois, precisando ser lavado com água e sabão neutro.
O diafragma só pode ser adotado como método contraceptivo após consulta com profissional de saúde que explicará o modo de usar e também indicará o modelo adequado para a mulher, pois os diafragmas têm tamanhos diferentes. O uso correto é fundamental para garantir a eficácia do método.
No Distrito Federal, as mulheres que pretendem adotar o diafragma devem buscar a Unidade Básica de Saúde de referência para iniciar o atendimento. Posteriormente, caso haja a aprovação da equipe médica, deve-se comparecer para o acompanhamento periódico.
É possível saber qual a sua Unidade Básica de Saúde de Referência por meio do seu CEP. Basta acessar o InfoSaúde DF.
O Dispositivo Intrauterino, conhecido pela sigla DIU, não atrapalha a mulher nem causa desconforto durante a relação sexual. Sua principal característica é durabilidade: após sua inserção, poderá ficar até dez anos no útero da mulher, prevenindo gestações. Caso haja a decisão de ter filhos, a retirada do dispositivo garante o retorno da fertilidade.
É importante, porém, ter atenção a dois aspectos. O primeiro é que o DIU não é indicado para as mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou caso eles tenham outros parceiros ou parceiras. Isso porque o dispositivo não oferece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. O segundo aspecto relevante é que as mulheres com DIU devem fazer acompanhamento periódico com profissionais da área de saúde reprodutiva, a fim de atestar o bom funcionamento do dispositivo.
No Distrito Federal, as mulheres que pretendem adotar o DIU devem buscar a Unidade Básica de Saúde de referência para iniciar o atendimento. Posteriormente, caso haja a aprovação da equipe médica, deve-se comparecer para o acompanhamento periódico.
É possível saber qual a sua Unidade Básica de Saúde de Referência por meio do seu CEP. Basta acessar o InfoSaúde DF.
Popularmente chamada de “ligação das trompas”, a laqueadura é indicada para mulheres que tomaram a decisão de adotar um método contraceptivo definitivo, isto é, que não poderão mais ter filho. Trata-se de uma cirurgia irreversível em que as trompas são cortadas, impedindo definitivamente o encontro dos espermatozoides com os óvulos.
A cirurgia não diminui o prazer sexual da mulher nem causa problemas hormonais, porém tomar essa decisão depende da certeza de nunca mais querer ter filhos. A Lei do Planejamento Familiar (Lei Nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996) só permite realizar a ligadura de trompas em mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos.
No Distrito Federal, as mulheres que pretendem adotar a laqueadura devem buscar a Unidade Básica de Saúde de referência para iniciar o atendimento. Ainda de acordo com a legislação, a mulher deve receber aconselhamento de uma equipe multiprofissional sobre o a decisão de se esterilizar voluntariamente. Serão realizadas uma análise da paciente e avaliação do risco cirúrgico, bem como a conveniência do uso de outros métodos contraceptivos.
Vale lembrar, por fim, que a esterilização não previne Infecções Sexualmente Transmissíveis.
No Distrito Federal, as mulheres que pretendem adotar a laqueadura devem buscar a Unidade Básica de Saúde de referência para iniciar o atendimento.
É possível saber qual a sua Unidade Básica de Saúde de Referência por meio do seu CEP. Basta acessar o InfoSaúde DF.
Indicada para homens que tomaram a decisão de adotar um método contraceptivo definitivo, isto é, que não poderão mais ter filhos. Trata-se de uma cirurgia irreversível em que os canais deferentes são cortados.
O procedimento é simples, com anestesia local, e o homem não precisa ficar internado. A eficácia não é imediata, sendo necessária a realização de espermogramas para comprovar que não existem mais espermatozoides na ejaculação.
A cirurgia não diminui o prazer sexual do homem nem causa problemas hormonais, porém tomar essa decisão depende da certeza de nunca mais querer ter filhos. A Lei do Planejamento Familiar (Lei Nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996) só permite realizar a vasectomia em homens com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos.
No Distrito Federal, os homens que pretendem adotar a vasectomia devem buscar a Unidade Básica de Saúde de referência para iniciar o atendimento. Ainda de acordo com a legislação, a homem deve receber aconselhamento de uma equipe multiprofissional sobre o a decisão de se esterilizar voluntariamente. Serão realizadas uma análise do paciente e avaliação do risco cirúrgico, bem como a conveniência do uso de outros métodos contraceptivos.
Vale lembrar, por fim, que a esterilização não previne Infecções Sexualmente Transmissíveis.
É possível saber qual a sua Unidade Básica de Saúde de Referência por meio do seu CEP. Basta acessar o InfoSaúde DF.
Indicado para mulheres que tomaram a decisão de adotar um método contraceptivo definitivo, isto é, que não poderão mais ter filho. Trata-se de um dispositivo implantado nas trompas para impedir definitivamente o encontro dos espermatozoides com os óvulos.
Ao contrário do DIU, o Essure não precisa ser removido. Sua implantação também é menos invasiva que a cirurgia de ligadura de trompas. Porém, a implantação não previne Infecções Sexualmente Transmissíveis.
O dispositivo não é mais oferecido pela rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2016, porém, as mulheres com o Essure podem mantê-los caso não haja nenhuma alteração em seu quadro geral de saúde. Como em outros métodos contraceptivos, como DIU e pílula, neste é recomendável fazer o acompanhamento da situação geral de saúde.
Há uma linha de cuidados específicos da Secretaria de Saúde do DF para as mulheres com o dispositivo Essure. Todas devem passar por avaliação multiprofissional, incluindo ginecologia, psicologia, urologia, proctologia, fisioterapia, endocrinologia e alergologia, de acordo com as suas necessidades individuais.
O acompanhamento pode ser feito na Unidade Básica de Saúde de referência.
É possível saber qual a sua Unidade Básica de Saúde de Referência por meio do seu CEP. Basta acessar o InfoSaúde DF. Basta acessar o InfoSaúde DF.