DF recebe os primeiros pacientes de Manaus com covid-19
17/01/2021 às 12h59
DF recebe os primeiros pacientes de Manaus com covid-19
Voo que transportava os enfermos pousou em Brasília nesta madrugada
GUILHERME PEREIRA, DA AGÊNCIA SAÚDE-DF
O Distrito Federal recebeu, na madrugada deste domingo (17), os primeiros 15 pacientes com covid-19 provenientes do estado do Amazonas. Uma operação conjunta entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros do DF recepcionou os pacientes no hangar da Força Aérea Brasileira (FAB), no aeroporto de Brasília, e transportou os enfermos para o Hospital Universitário de Brasília (HUB-EBSERH), onde eles já se encontram internados. O voo da FAB pousou em Brasília às 3h10. Servidores do Samu e do Corpo de Bombeiros já estavam a postos para recebê-los. Neste primeiro momento, todos os pacientes serão direcionados aos hospitais da rede ENSERH, nos estados Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Goiás e no Distrito Federal, como explica o subsecretário de Atenção Integral a Saúde, Alexandre Garcia. "Esta foi uma ação do Governo Federal (Ministério da Saúde e Ministério da Defesa), a Secretaria de Saúde do DF, e o Corpo de Bombeiros foi responsável pelo transporte desses pacientes após a chegada em Brasília. Toda operação de transporte durou cerca de seis horas e meia, desde o embarque dos pacientes em Manaus (23h30 do dia 16/01) até a chegada ao Hospital Universitário (05h30 de 17/01). “Excelente! Grande trabalho da equipe de Brasília, do Samu e do Corpo de Bombeiros do DF", agradeceu o diretor do Departamento de Gestão Interfederativa do Ministério da Saúde, Reginaldo Ramos, um dos comandantes da missão. Oxigênio hospitalar Após a crise de oxigênio hospitalar em Manaus, que motivou a ação de transferência de pacientes para o DF e alguns estados, o subsecretário tranquilizou a população do Distrito Federal com relação a um possível desabastecimento deste insumo na unidade. "O nosso contrato é por metro cúbico consumido, então não haverá falta de oxigênio no Distrito Federal. No ano passado, quando sofremos com o pico da incidência da pandemia, que foi em meados de julho até agosto, não houve falta de oxigênio. Portanto, não há com o que se preocupar, nós não teremos falta de oxigênio no Distrito Federal", afirma Alexandre.