Secretaria de Saúde do Distrito Federal

  Pensando no acolhimento familiar e na humanização do atendimento, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) oferece dois boletins diários com informações sobre o estado clínico do paciente internado para um familiar cadastrado no sistema. Além disso, existe um telefone institucional no Hran para receber informações sobre o paciente, a partir do que a família pode ligar para se informar sobre os medicamentos, doenças e outras dados dele.   “Todos esses instrumentos cumprem o objetivo da saúde pública do Distrito Federal que é o de humanizar o atendimento, e isso se faz mais necessário agora que estamos enfrentando uma doença tão grave como a Covid-19”, afirma o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Ele acrescenta que “o Hran, como hospital de referência no tratamento da pandemia, precisa ter esses mecanismos para informar com rapidez e precisão a situação do paciente a seus familiares”.   O médico e integrante do Comando do Gabinete de Crise do Hran, Ricardo Monteiro, explica que “temos uma equipe de médicos com algumas restrições ou são do grupo de risco para Covid-19, por isso estão fazendo teletrabalho. Então, a nossa equipe de assistência repassa as informações clínicas dos pacientes internados para esses médicos, que ligam duas vezes ao dia para um familiar e repassa as informações sobre seu estado de saúde”.     “Um dos pilares do Gabinete de Crise do Hran é o acolhimento e a humanização no atendimento às famílias dos pacientes internados com Covid-19. Em casos específicos a nossa equipe pode realizar chamadas de vídeo para a família, porque é uma doença difícil, que requer o isolamento sem nenhum tipo de visita”, afirma.   De acordo com Ricardo, em casos de óbitos, é solicitada a presença de um parente do paciente no hospital. Esse parente fica numa sala externa, onde recebe a notícia da morte e faz a identificação através de uma fotografia. O local possui uma equipe formada por um médico, Serviço Social e psicólogo para orientar e prestar assistência ao parente que acabou de perder um ente querido.   “Não queremos que no DF aconteça como em outros estados, onde os familiares não conseguem saber notícias de seus parentes internados e, muito menos, os corpos fiquem amontoados. Para isso, o Hran construiu uma sala de refrigeração específica para colocar somente os corpos das vítimas de coronavírus”, destaca.