Internada no HRAN, vítima de atentado no Maranhão recebe visita da ministra dos Direitos Humanos
Internada no HRAN, vítima de atentado no Maranhão recebe visita da ministra dos Direitos Humanos
Por Lucas Carvalho, da Agência Saúde DFAtendimento à imprensa:(61) 3348-2547/2539 e 9862-9226
Unidade do DF é referência nacional no tratamento de queimados
A paciente J. C. S., vítima de atentado a ônibus no Maranhão, recebeu a visita da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e do secretario-adjunto de Saúde do DF, Elias Miziara, nesta quinta-feira (16). As autoridades demonstraram o apoio do Governo Federal e do Governo do Distrito Federal à família, que escolheu o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) para o tratamento da paciente.
Para a ministra, o apoio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) é fundamental, já que a Unidade de Queimados do HRAN é referência nacional nesse tipo de atendimento. “É responsabilidade nossa, como governo, ampararmos da melhor forma vítimas como J. C. S. O comprometimento dos profissionais da unidade é fundamental”, alertou.
O secretario-adjunto, Elias Miziara, explicou à ministra sobre a importância de especializar os atendimentos. “Esse hospital (HRAN) é referência nacional em outras áreas também, como o tratamento aos fissurados labiopalatais, a cirurgia bariátrica e a cirurgia plástica, além de ter um dos únicos ambulatórios para cuidados aos viajantes e Programa Margarida, que serve de apoio a mulheres violentadas sexualmente”, disse.
O chefe da Unidade de Queimados do HRAN, Mario Frattini, mostrou as instalações do setor e explicou os procedimentos adotados desde a chegada de J. C. S. “Nós atuamos de forma padronizada. Desde a chegada, o paciente queimado passa por cuidados especiais e a nossa equipe é comprometida com isso”, afirmou.
A paciente ainda passará por procedimentos usuais no setor. Já foi submetida a três desbridamentos cirúrgicos, que é a retirada da pele morta. Ela respira de forma espontânea e com o auxílio de oxigênio.
O atentado ao ônibus, que aconteceu há 12 dias na capital maranhense, resultou na morte da filha de J.C.S, de seis anos, que teve 95% do corpo queimado. Outras quatro pessoas ficaram feridas e foram internadas, dentre elas J.C.S, transportada em UTI aérea para o HRAN.