31/12/2013 às 13h10

O ato de amamentar deve ser prazeroso e não dolorido - 2491

Por José Roberto Bueno, da Agência Saúde DFAtendimento à imprensa(61) 3348-2547/2539 e 9862-9226

Existem alguns meios para se prevenir rachaduras e dores nos seios

A amamentação é fundamental nos dois primeiros anos de vida e influencia diretamente o desenvolvimento da criança, mas o ato de amamentar deve ser prazeroso e não dolorido. Existem alguns meios para se prevenir rachaduras e dores nos seios da mãe. Os métodos mais eficazes são hidratar bem a pele durante os meses de gestação e expor os seios ao sol durante cinco minutos por dia, no início da manhã.

A coordenadora do Banco de Leite da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Míriam Santos, ensina que o bebê deve pegar o peito com os lábios abertos, com a maior parte superior do mamilo dentro da boca. “É importante que a auréola abrigue totalmente a parte inferior da boca, porque é o maxilar que impõe a força na sucção e pode ferir, caso esteja mal posicionado”.

A pediatra Miriam orienta a mãe com algum tipo de problema a procurar orientação. “Se doer, tem alguma coisa errada”, afirma. Neste caso, a nutriz deve procurar um dos dez bancos de leite da SES ou o Centro de Saúde mais próximo de sua casa para receber treinamento e passar a ter um processo de aleitamento prazeroso e não dolorido. Essa preocupação deve incentivar a mãe a alimentar seu filho com um alimento completo: o leite materno.

Fatores nutricionais

Em relação aos fatores nutricionais, o leite materno quando comparado ao leite de vaca, fornece água na medida certa para a hidratação e maiores quantidades das vitaminas A, B e C, além de possuir substâncias que facilitam a absorção de Cálcio e do Ferro pelo bebê. A gordura presente no leite materno é de melhor qualidade, pois possui os ácidos graxos essenciais que colaboram para um bom desenvolvimento cerebral, e é um alimento mais fácil de ser digerido evitando assim desconforto da criança. Além de todos esses benefícios, a amamentação aumenta o vínculo entre a mãe e o bebê.

Embora o leite materno seja o mais indicado, em alguns casos há a necessidade de uso ou complementação com fórmulas infantis, principalmente quando o bebê nasce prematuro, possui peso abaixo de 1,5Kg ou apresenta algum tipo de intolerância. A Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e especialistas da SES consideram que a prática da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e a manutenção do aleitamento complementar até os dois anos constituem práticas indispensáveis para a saúde e o desenvolvimento da criança.