Pet scan do Hospital de Base chega a mil exames de diagnóstico de câncer
Pet scan do Hospital de Base chega a mil exames de diagnóstico de câncer
Equipamento funciona no Hospital de Base do DF. Pacientes de toda a rede pública são encaminhados por meio da regulação
Agência Brasília*
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou o milésimo exame por PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como pet scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente.
A ex-merendeira Mariana da Silva Nascimento, 65 anos, enfrenta um câncer de pulmão e realizou o exame de número mil para orientar o tratamento mais adequado. “A equipe do Hospital de Base fez um tratamento excelente comigo, médicos, enfermeiras, a menina que limpa, vigilantes, todo mundo”, relata.
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Comprado por R$ 5 milhões, o PET-CT foi inaugurado em 2021 no HBDF. Os pacientes da rede pública de saúde do DF são encaminhados por meio da regulação. “A evolução do nosso sistema de saúde é constante”, afirma o governador Ibaneis Rocha. “Enfrentamos muitos problemas, tivemos uma pandemia que drenou enormes recursos, mas não vamos desistir de oferecer um sistema de saúde cada vez melhor.”
Segundo a gerente de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HBDF, que é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Elaine Araújo, o alcance de mil exames de pet scan é um marco pelo impacto que tem nos resultados de tratamento em oncologia. “Esse aparelho serve para a definição do estadiamento inicial (processo para determinar a localização e a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa), a pesquisa de doença metastática, detecção de lesões primárias em casos de tumor primário oculto, avaliação de resposta ao tratamento e pesquisa de recorrência precoce da doença”, enumera.
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“O destaque desse registro é de suma importância, pois demonstra que o atendimento à demanda de PET-CT aos pacientes leva ao impacto positivo nos resultados de tratamento em oncologia”, assinala a gerente Elaine Araújo, de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HBDF, que é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).
“Esse aparelho serve para a definição do estadiamento inicial (processo para determinar a localização e a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa), a pesquisa de doença metastática, detecção de lesões primárias em casos de tumor primário oculto, avaliação de resposta ao tratamento e pesquisa de recorrência precoce da doença”, enumerou.
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Alta sensibilidade e novo equipamento
Segundo o médico nuclear Renato do Amaral, o PET-CT tem demonstrado ser um método diagnóstico com alta sensibilidade e especificidade, capaz de detectar precocemente lesões malignas não detectadas por outros métodos. Daí, destaca a sua importância para os casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340, de 1º de dezembro de 2014, do Ministério da Saúde.
Atualmente, cerca de 20 colaboradores estão envolvidos na operação do aparelho, entre médicos, farmacêuticos, enfermeiros, físicos, técnicos em enfermagem, em radiologia e administrativo. Para ter acesso ao PET-CT, os pacientes precisam ser cadastrados na Central de Regulação do Distrito Federal (CRDF) e passar por uma consulta com um médico nuclear. Depois da avaliação médica, se recomendado, o paciente é agendado para realizar o exame.
*Com informações da Agência Brasília e IgesDF