Semana Santa: Vigilância Sanitária faz mais de 100 fiscalizações
Semana Santa: Vigilância Sanitária faz mais de 100 fiscalizações
Objetivo é assegurar cumprimento de normas para venda de pescados. População pode ajudar com denúncias. Saiba como escolher e manusear o alimento
Humberto Leite, da Agência Saúde-DF | Edição: Fabyanne Nabofarzan
A Vigilância Sanitária do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), realiza, nesta semana, mais de 100 ações de fiscalização de estabelecimentos de comércio de pescados. Auditores visitam feiras, supermercados e lojas de rua para orientar, indicar melhorias e, se necessário, fazer apreensões ou até aplicar multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

"Como é Semana Santa, os riscos são maiores, com mais venda de pescados. Por isso, estamos fazendo ações em todo o Distrito Federal", explica o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. Servidores dos 22 núcleos de Vigilância foram mobilizados para intensificar as fiscalizações, realizadas sem aviso prévio.
Para a servidora pública Cibele Landim, 49, as inspeções são importantes. "Eu me sinto protegida. Quando um produto tem algum problema prejudica a nossa saúde e acaba com a Páscoa da família", opina. Ela estava nesta quarta-feira (26) na Feira do Guará, onde uma equipe da Vigilância Sanitária visitou os quiosques que vendem pescados.

De acordo com os auditores, todos os pontos de vendas vistoriados hoje estavam em condições adequadas de funcionamento. Foram necessárias apenas orientações para a manutenção, manuseio e transparência para o cliente. "Um camarão, por exemplo, não pode ser descongelado e vendido como se fosse fresco. Essa informação precisa estar clara para o consumidor", detalha Godoy. O descongelamento também não pode ser feito a temperatura ambiente, e sim dentro de geladeiras.
Gerente de uma das lojas vistoriadas nesta quarta-feira, Luis Mesquita, disse ser relevante seguir todas as legislações da área. Para ele, mais que evitar multas ou apreensões, isso garante qualidade do produto a ser vendido. "Peixe sem procedência é meio caminho para o perigo", conta.

A escolha da peixaria gerenciada por Mesquita tem sido priorizar fornecedores próximos, de Goiás ou do próprio Distrito Federal. A cautela é desde a pesca até a venda, com cuidados específicos no transporte, acondicionamento e na regulagem do freezer. "O peixe tem que ser bem tratado para seguir com excelência para o nosso cliente", finaliza o comerciante.
