04/06/2019 às 17h18

Comitiva africana visita Cerpis, em Planaltina

Objetivo foi troca de experiências sobre plantas medicinaisin naturaAlline Martins, da Agência SaúdeFoto: Divulgação

  Uma comitiva formada por 13 gestores públicos da Região Autônoma do Príncipe, da República de São Tomé e Príncipe (África), visitou o Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), em Planaltina. Os gestores conheceram a Farmácia Viva, a fitoterapia, acompanharam o atendimento de constelação familiar e as atividades da tenda.   “Trocamos experiências, os saberes das plantas medicinais. Mostramos todas as áreas da farmácia, explicamos a cadeia produtiva, as preparações e o uso das plantas”, destaca a chefe do Núcleo de Farmácia Viva do Cerpis, Isabele Aguiar.   Os gestores se encantaram com o fato de tudo ser oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e pretendem levar o modelo da Farmácia Viva para ser implantado em Príncipe. “Eles também levaram umas plantas medicinais para fazerem uso”, conta a farmacêutica.   Além de conhecer as plantas e seus usos medicinais, a comitiva teve a oportunidade de conhecer mais sobre as práticas integrativas oferecidas pela unidade.   A visita ocorreu graças a um acordo de cooperação técnica internacional com a República de São Tomé e Príncipe e a visita foi articulada por meio de professores da Universidade de Brasília, Campus Ceilândia.   UNIDADE – O Cerpis teve início em 1983, com o plantio de um pequeno canteiro com algumas plantas medicinais. Desenvolveu-se com a ampliação do plantio e construção de local próprio para atendimentos médico e de enfermagem nas áreas de fitoterapia, acupuntura, homeopatia, medicina e terapias antroposóficas, automassagem, tai chi chuan, psicoterapia, autoconhecimento, medicinas naturais, entre outras Práticas Integrativas em Saúde (PIS).   Ele tem como objetivo a atenção primária em saúde, com ênfase na promoção da saúde, na educação popular em saúde, em atendimentos com uma visão integral do ser humano e da natureza, na distribuição de mudas e plantas medicinais, na manipulação de fitoterápicos, na formação de servidores de saúde, na pesquisa em PIS e na cooperação com entidades afins.