DF tem risco baixo para contaminação de humanos por gripe aviária
DF tem risco baixo para contaminação de humanos por gripe aviária
Secretaria de Saúde conta, desde 2023, com plano de contingência para proteger a população. Não há casos suspeitos entre humanos
Humberto Leite, da Agência Saúde DF | Edição: Willian Cavalcanti
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem, desde 2023, um plano de contingência para casos de gripe aviária em humanos. Ainda que não haja confirmação de casos da doença entre animais no DF, após a suspeita de infecções de aves em alguns locais, a pasta iniciou a primeira fase prevista, que consiste em reforçar a vigilância.
“O risco atual de transmissão para humanos é considerado baixo. Não há, neste momento, casos suspeitos em humanos. Ainda assim, a Secretaria de Saúde atua de forma preventiva, conforme estabelece o plano de contingência”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins.
Conforme o plano de contingência para casos de gripe aviária em humanos, o DF permanece no cenário classificado como inicial, de monitoramento dos eventos. Para isso, equipes de vigilância atuam em todos os hospitais da rede pública, além de Unidades de Pronto Atendimento e de Unidades Básicas de Saúde.

A transmissão do vírus H5N1 de aves para humanos é classificada como rara, ocorrendo apenas de forma esporádica, sendo necessário um contato direto com as aves ou com os seus fluidos corporais.
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do DF (Cievs-DF), vinculado à SES-DF e membro da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, monitora casos suspeitos no Brasil e no exterior. Além disso, a unidade tem plantão 24h para receber notificações de unidades de saúde do DF, tanto da rede pública quanto da privada. É a mesma rede de monitoramento ativada para doenças como covid-19, febre amarela e Mpox.
A gerente do Cievs-DF, Priscilleyne Ouverney, destaca a importância de ter havido, previamente, um planejamento de contingência. “A base para uma resposta eficiente a uma potencial emergência de saúde pública é uma preparação adequada. O plano é um instrumento norteador das ações, as quais estão sendo realizadas conforme previsto”, detalha.