14/01/2024 às 17h36

DF terá Unidades Básicas de Saúde com atendimento aos sábados e domingos

Objetivo é ampliar o acolhimento de pacientes com sintomas da dengue

Humberto Leite, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura

A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar o atendimento a pessoas com sintomas de dengue. A partir do próximo final de semana (dias 20 e 21 de janeiro), as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) 2 de Ceilândia (Bloco F da QNN 15) e 2 de Brazlândia (Quadra 45 da Vila São José) passarão a funcionar aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Outras 60 UBSs já abrem aos sábados das 7h às 12h e 14 fazem atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h. Mais informações estão disponíveis no site da pasta.
 

Uma das estratégias de combate à dengue é adaptação de salas nas UBSs para reforçar a capacidade de atendimento. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

"Da mesma forma em que houve a elevação do número de casos, nós temos toda uma estrutura para aumentar o cuidado, o diagnóstico rápido e o tratamento", afirma a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. Há previsão de UBSs de outras Regiões Administrativas também aderirem ao horário ampliado no sábado e aos domingos.

De acordo com a coordenadora da Atenção Primária da SES-DF, Sandra França, a população tem sido orientada a procurar a rede de UBSs sempre que houver sintomas da dengue. Todas as unidades tiveram suas salas de reidratação ampliadas, espaços onde há o atendimento para quem tem os sintomas da dengue, como febre alta (acima de 38 graus), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e possíveis manchas vermelhas pelo corpo.
 

60 Unidades Básicas de Saúde já abrem aos sábados das 7h às 12h e 14 fazem atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h. Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

Em casos mais graves, quando há dores fortes na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, boca ou fezes, tonturas e muito cansaço, os pacientes são encaminhados para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou hospitais.

Ao mesmo tempo, quem estiver nesses espaços com sintomas leves fará o caminho inverso: do hospital ou UPA a uma UBS. Para isso, há equipes para fazer a "contrarreferência", que é o encaminhamento a uma UBS de retaguarda. Este fluxo permite que as unidades fiquem com seus setores de emergência disponíveis aos casos que requerem tratamento mais amplo. "Às vezes a pessoa vai direto a uma UPA e tem uma UBS perto de casa pronta para atendê-la", lembra a coordenadora.