03/09/2013 às 22h43

Estrutural conta com 100% de cobertura do Saúde da Família

Equipes apresentam diagnóstico da região

A Estrutural possui 100% de equipes presentes do Estratégia em Saúde da Família (ESF). Ao todo, são dez que cobrem a região. Segundo levantamento das equipes, a área tem como características uma população relativamente jovem com muitas crianças e mulheres em idade fértil. Foi apontada, também, uma grande rotatividade de moradores, o que muitas vezes torna difícil o acompanhamento das famílias. É uma população bem heterogênea (numa mesma micro área, há diferenças socioeconômicas marcantes entre as famílias), mas com uma dependência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os dados fazem parte do diagnóstico apresentado à Diretoria de Atenção Primária à Saúde (DIRAPS) do Guará, nesta terça-feira (03), das equipes na Estrutural do programa Estratégia em Saúde da Família (ESF). As equipes apontaram a realidade em saúde e fizeram um breve resumo sobre a situação da população que atendem. Neste primeiro momento, foi apresentada a situação das equipes 1, 2, 3, 6, 7 e 10. 

A importância do trabalho é conhecer a realidade das equipes e usar esse material como instrumento de planejamento para balizar as ações e projetos para a área. Além disso, o encontro buscou proporcionar a interação entre as equipes.

Para a diretora de Atenção Primária à Saúde do Guará, Charmene Menezes, a troca de experiência é essencial porque visa o aprimoramento das equipes. “Esse é o momento de parar para avaliar e ver se o que estamos realizando está funcionando de fato. É a oportunidade de continuar no que está dando certo e momento de fazer ajustes também. Sem dados é impossível você planejar”, afirmou a diretora ao comentar o primeiro encontro.

A diretora de Áreas Estratégicas da SAPS, Édila Nakamae, elogiou a iniciativa. “O Guará está de parabéns pelas ações que vem realizando. Nós sabemos que historicamente a Estrutural sempre foi muito relegada em relação à Saúde. Não estamos no perfeito, mas hoje, temos uma situação diferente do que era anos atrás. O programa ESF traz humanização e acesso aos serviços de saúde. Realizar esse trabalho e mostrar o que está sendo feito, demonstra a preocupação e compromisso das equipes com a população”, declarou.

No próximo dia 11, as outras equipes apresentarão o seu diagnóstico. Para Mirelle Lima, servidora da Equipe ESF 3, é gratificante trabalhar a prevenção. “Sempre trabalhei em UTI, uma realidade totalmente diferente. Estou apaixonada por esta nova área porque você trabalha a prevenção para evitar que o paciente vá para o hospital”, afirmou.

Érika Bragança