Horto agroflorestal é inaugurado em UBS da Samambaia Sul
Horto agroflorestal é inaugurado em UBS da Samambaia Sul
A implantação do novo Horto Agroflorestal da UBS 5 de Samambaia contou com participação da comunidade local, além de profissionais da SES-DF e da Fiocruz
Isabela Graton, da Agência Saúde DF | Edição: Natália Moura
Os moradores de Samambaia Sul agora contam com um espaço voltado ao cultivo de hortaliças, temperos, frutas, Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) e medicinais. O novo Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb), implementado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 da região, vai auxiliar na promoção da saúde física e mental da comunidade.
No evento de inauguração do horto, realizado na última semana (15), moradores plantaram mudas junto a representantes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília.
“Fiquei muito feliz com esse novo espaço. Acho que vai fazer diferença na vida da nossa comunidade. Aqui, colhemos benefícios das plantas e do ato de mexer com a terra e os alimentos. Com certeza virei sempre que puder", garante a terapeuta integrativa Iracema Rodrigues, moradora de Samambaia.
Os benefícios incluem, ainda, o fortalecimento de vínculo entre as pessoas da região, que já costumam estar presentes nas atividades elaboradas pela UBS 5. “A comunidade local participa bastante dos nossos eventos. Tudo que propomos é bem aceito. Eles aparecem em peso”, revela a gerente da unidade, Gilmara Silva de Carvalho.
Expansão da rede
Este é o 33º Hamb instalado no DF e o 22º localizado em uma UBS. O espaço faz parte do projeto da Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHamb), uma parceria entre a Fiocruz Brasília e a SES-DF. O objetivo da iniciativa é fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), fomentando ações de prevenção e cuidado por meio do plantio.
Para o gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da SES-DF, Marcos Trajano, um horto em Samambaia é ainda mais importante, ao considerar o nível de vulnerabilidade socioeconômica daquela população. “Implementar o espaço na região garante a efetivação de políticas públicas onde provavelmente não chegariam", avalia.
