Hospital do Gama ampliou o teste de orelhinha e atendeu 210 recém-nascidos
Hospital do Gama ampliou o teste de orelhinha e atendeu 210 recém-nascidos

O Hospital Regional do Gama (HRG) ampliou, na última quinzena de setembro, o serviço de teste de orelhinha que já é feito em todas as maternidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), desde então, já foram realizados 210 testes em crianças recém-nascidas. Anteriormente, a média era de 70 testes por mês.
O atendimento, antes de ampliação, era voltado para crianças que tinham indicação de risco, como, histórico de deficicência auditiva na família, complicações acasionadas em decorrência da prematuridade extrema, uso de antibióticos, infecção congênita como a sifilis ou toxoplasmose, síndromes, entre outros.
De acordo com a fonoaudióloga do HRG, Cátia Campos Fonseca, de cada 100 recém-nascidos, três bebês podem apresentar problemas auditivos. “A deficiência é uma doença invisível, que no caso dos bebês que não fazem o exame, só será possível detectar o problema na fase do desenvolvimento da fala ou do aprendizado. A descoberta precoce permite um atendimento adequado conforme o nível da deficiência”, afirmou.
Para a vendedora Ione Cristina da Silva, que aguarda a alta do filho prematuro, o exame é muito importante. “Fico mais tranquila em saber que o meu filho passou no teste, que ele tem boa audição e que não terá problemas ao começar a falar”, disse.
Teste de orelhinha
A fonoaudióloga explica que o exame é simples, rápido e indolor, um pequeno fone é colocado na orelha do bebê que ao transmitir os dados para um aparelho portátil emite sons e capta a resposta ao estímulo produzido, onde se verifica se a criança tem ou não integridade coclear ou audição.
No HRG, o teste da orelhinha é realizado em crianças de zero a três meses de vida, e o serviço conta com três fonoaudiólogos de segunda a domingo no período da manhã e da tarde.
Eliane Simeão