Saúde aprimora segurança de pacientes, servidores e acompanhantes
Saúde aprimora segurança de pacientes, servidores e acompanhantes
Hospitais, policlínicas, bases do Samu e Centros de Atenção Psicossocial terão vigilância eletrônica com monitoramento 24h
Humberto Leite, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou a instalação de mais de 12 mil câmeras de monitoramento em 279 unidades, como hospitais, policlínicas, Centros de Atenção Psicossocial (Caps), farmácias, bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Além disso, outras tecnologias passarão a fazer parte do sistema de segurança da pasta, incluindo 1,2 mil leitores biométricos e 1,2 mil fechaduras eletromagnéticas, aliado à contratação do serviço de segurança desarmada e armada. A previsão é de que tudo esteja em funcionamento até o fim de agosto.

Quem trabalha diretamente com os pacientes elogia a novidade. "A instalação das câmeras traz uma segurança maior tanto para servidores quanto para usuários e seus acompanhantes. Fiquei extremamente feliz quando soube que nossas unidades poderiam contar com esse recurso", diz a diretora do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), Keyla Blair. A unidade recebeu os equipamentos no final de maio e também será o local de funcionamento de uma das 11 centrais de monitoramento regionais, onde haverá acompanhamento e armazenamento das imagens.
O diretor do Hospital Regional do Gama (HRG), Ruber Gomes, destaca que a iniciativa vai significar, na prática, um melhor atendimento aos pacientes. "É um investimento em tranquilidade, cuidado e eficiência. A medida reflete a prioridade em garantir ambientes mais seguros, humanizados e preparados para acolher a todos com dignidade", defende.

Já o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Rafael Guimuzzi, ressalta o grande número de equipamentos em instalação, garantindo uma ampla cobertura. "Haverá monitoramento de todos os espaços do hospital, algo importantíssimo para uma unidade como o HRT, com várias entradas e saídas. Será possível coibir várias ocorrências, como furtos e depredação."
A capacidade de ter imagens registradas também é vista como uma proteção para os servidores públicos. "A presença de câmeras contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo casos de violência contra os profissionais de saúde. O armazenamento das imagens permite gravar incidentes, conflitos ou situações emergenciais, podendo ser usadas como evidência", explica o diretor do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Paulo Henrique Gondim. O hospital recebeu os primeiros equipamentos no início de maio.
Controle e vigilância
O investimento em segurança conta ainda com ferramentas mais tradicionais. Haverá 592 novas cancelas de acesso com leitores faciais e, em 36 locais, serão instalados detectores de metal. O número de vigilantes vai aumentar: de dia, serão 780 postos de trabalho, sendo 125 com profissionais armados. À noite, serão 609 postos, incluindo 131 com profissionais armados. Além disso, tanto no período diurno quanto no noturno, haverá 13 profissionais motorizados.
A distribuição dos vigilantes e dos equipamentos em cada unidade de saúde terá como base as características de cada local, variando conforme área total, acessos e pontos considerados sensíveis, como setores de acesso restrito, almoxarifado e farmácias. A Subsecretaria de Infraestrutura da SES-DF também fez a adaptação de pontos de energia, dutos, suportes e de redes de dados para permitir a instalação dos novos equipamentos.
