Secretaria de Saúde realiza oficina para avaliar a saúde de Planaltina, Sobradinho, Fercal e Arapoanga
Secretaria de Saúde realiza oficina para avaliar a saúde de Planaltina, Sobradinho, Fercal e Arapoanga
Encontro teve como objetivo enxergar a saúde pelo olhar do usuário e desenvolver ações mais efetivas
Larissa Lustoza, da Agência Saúde DF | Edição: Willian Cavalcanti
Com o objetivo de captar a percepção e a avaliação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Planaltina, Sobradinho I e II, Fercal e Arapoanga, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu oficina com comunidade e lideranças locais. Realizada na última quarta-feira (19), a roda de conversa debateu os desafios e soluções para a saúde da região.
Durante o encontro, os participantes apontaram pontos fortes e fracos que observam no território, organizados em quatro eixos: acesso à informação, acesso aos insumos, acesso às equipes e aos serviços. Ao final, as soluções para os principais pontos foram formuladas em grupo. O documento consolidando todas as questões e soluções debatidas irá estruturar uma proposta visando ações efetivas.
De acordo com a gerente de planejamento, monitoramento e avaliação da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da SES-DF, Mariana Alencar, o encontro reforça a importância do diálogo com a sociedade, buscando transparência e soluções pactuadas no setor.
A gestora destacou também o papel dos usuários neste diálogo. “Queremos escutar o que o usuário pensa sobre os serviços de saúde da região, porque nossas ações têm de ser direcionadas com base no que está acontecendo efetivamente”, disse.
Autoridade tradicional do Ilê Odé Axé Opô Inle, Babá Aurélio de Odé participou da oficina e destacou o papel do SUS para permitir o acesso da população à saúde: “Não podemos deixar de enaltecer o SUS, que é exemplo para o mundo inteiro. É ele que possibilita que toda a população brasileira tenha acesso à saúde”.
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Balanço e próximas etapas
A expectativa da equipe é que os produtos da oficina contribuam para o planejamento, com orientações que vão ao encontro dos desejos e necessidades da população. “Conseguimos cumprir integralmente a proposta, mapeando os pontos fortes e fracos dos serviços, principais problemas e propostas de soluções, sob a ótica do controle social e lideranças comunitárias”, destaca a gerente de planejamento da Diraps.
Os próximos passos incluem oficinas com gestores e trabalhadores para confirmação e alinhamento do planejamento. Outras oficinas com a participação popular também estão previstas. “Nosso desejo é que a participação popular seja um pilar cada vez mais estruturante para a organização de cuidado na região”, concluiu Alencar.