Secretaria de Saúde estreita relação com fornecedores de insumos
Secretaria de Saúde estreita relação com fornecedores de insumos

Gestores apresentaram pretensões da pasta durante 1º Fórum de Informações de Fornecedores
BRASÍLIA (26/05/14) – Com contratos que envolvem mais de 4 mil fornecedores de medicamentos, materiais e serviços médicos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal esclareceu, nesta terça-feira (26), durante o primeiro Fórum de Informações ao Fornecedor, as medidas da pasta frente aos pagamentos não efetuados em 2014 e as mudanças para contratação em 2015.
O evento?,? realizado no Centro de Convenções Ullysses Guimarães, buscou estreitar as relações com os representantes das empresas e reafirmar a postura da pasta de trabalhar em parceria. "Nós queremos que os fornecedores entendam que a Secretaria está em um processo de evolução da transparência da informação e com interesse de resolver a crise do abastecimento no DF", esclareceu o subsecretário de Administração Geral, Marcello Nóbrega, respondendo a questionamentos dos fornecedores.
Segundo Nóbrega, a pasta tem pactuado com os fornecedores que os pagamento de 2015 serão feitos dentro do prazo, e os de 2014 serão quitados os mais rápido possível. "As datas de pagamento do exercício de 2014 só serão definidas após a publicação de um decreto no Diário Oficial que determinará como deve ser feito", informou o gestor. "Nós faremos um modelo de compra por mutirão para facilitar a aquisição dos materiais e medicamento em 2015", completou o subsecretário de Administração Geral.
Neste novo modelo, a Subsecretaria de Atenção à Saúde demanda a quantidade de insumos necessários por meio da reunião de 40 processos, que serão compostos por 25 itens cada, um total de mil produtps. A expectativa é que o novo processo de compra comece a valer entre junho e julho deste ano.
Durante o encontro, o subsecretário também reforçou que os contratos emergenciais precisam ser revistos. "É o contrato sem contrato, algo que chamamos de indenizatório. Eu tenho hoje contratos vencidos, mas que as empresas não vão deixar de fornecer os serviços" destacou.
Ainda foi discutida, durante o Fórum, a implementação da gerencia de custo que atualmente existe em quatro hospitais: Materno Infantil, Santa Maria, Ceilândia e Base. Com o processo, nessas unidades, foram constatados que foram reduzidos os custos fixos e maior racionalização dos processos de trabalho. "A Secretaria de Saúde faz grandes negociações, porque não compramos pouco, a escala de consumo é muito alta", disse o subsecretário de Administração Geral.
Outro gargalo é não ter no processo de aquisição a validade do medicamento. "Para mim, é um item importantíssimo no processo de compra. Caso a Secretaria não faça o uso deve ser feita a substituição, porque a troca está dentro do processo de custo de qualquer indústria.", defendeu.
O subsecretário ressaltou ainda que a SES pretende expandir a rede, com a construção de mais Unidades Básicas de Atendimento, o que causará o aumento da demanda da SES às indústrias.
Outra situação sintomática é aperfeiçoar a contabilidade dos insumos entregues pelas empresas à Farmácia Central, além de medir a qualidade dos produtos. "Temos que saber se a população está consumindo aquilo que está descrito para ela, por isso, vamos contar com o apoio do Laboratório Central que fará testes e verificará a compatibilidade do produto com as normas da Agência de Vigilância Sanitária", disse.
Para a representante comercial da empresa de produtos laboratoriais Plastlabor, Fernanda Rabelo, é fundamental que as empresas conheçam a real situação da pasta. "Ainda estamos um pouco confuso sobre como serão os próximos quatro anos de governo, mas percebemos essa movimentação de que a nova gestão está preocupada e tendendo a melhorias para solucionar os problemas com maior tranquilidade para ambos os lados. Nós, como fornecedores, também dependemos muito do GDF, mas para o funcionamento do Estado, também precisam de nós", finalizou.