26/03/2024 às 17h46

Semana Santa: Vigilância Sanitária faz mais de 100 fiscalizações

Objetivo é assegurar cumprimento de normas para venda de pescados. População pode ajudar com denúncias. Saiba como escolher e manusear o alimento

Humberto Leite, da Agência Saúde-DF | Edição: Fabyanne Nabofarzan

Vigilância Sanitária do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), realiza, nesta semana, mais de 100 ações de fiscalização de estabelecimentos de comércio de pescados. Auditores visitam feiras, supermercados e lojas de rua para orientar, indicar melhorias e, se necessário, fazer apreensões ou até aplicar multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Até o fim da semana, serão mais de 100 fiscalizações em estabelecimentos no DF. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

"Como é Semana Santa, os riscos são maiores, com mais venda de pescados. Por isso, estamos fazendo ações em todo o Distrito Federal", explica o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. Servidores dos 22 núcleos de Vigilância foram mobilizados para intensificar as fiscalizações, realizadas sem aviso prévio.

Para a servidora pública Cibele Landim, 49, as inspeções são importantes. "Eu me sinto protegida. Quando um produto tem algum problema prejudica a nossa saúde e acaba com a Páscoa da família", opina. Ela estava nesta quarta-feira (26) na Feira do Guará, onde uma equipe da Vigilância Sanitária visitou os quiosques que vendem pescados.

A servidora pública Cibele Landim se diz mais segura ao saber que há fiscalização nas peixarias do Distrito Federal, princicpalmente nesta época do ano. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

De acordo com os auditores, todos os pontos de vendas vistoriados hoje estavam em condições adequadas de funcionamento. Foram necessárias apenas orientações para a manutenção, manuseio e transparência para o cliente. "Um camarão, por exemplo, não pode ser descongelado e vendido como se fosse fresco. Essa informação precisa estar clara para o consumidor", detalha Godoy. O descongelamento também não pode ser feito a temperatura ambiente, e sim dentro de geladeiras.

Gerente de uma das lojas vistoriadas nesta quarta-feira, Luis Mesquita, disse ser relevante seguir todas as legislações da área. Para ele, mais que evitar multas ou apreensões, isso garante qualidade do produto a ser vendido. "Peixe sem procedência é meio caminho para o perigo", conta.

Gerente de uma peixaria na Feira do Guará, Luis Mesquita ressalta a importância de cumprir todas as legislações da Vigilância Sanitária. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

A escolha da peixaria gerenciada por Mesquita tem sido priorizar fornecedores próximos, de Goiás ou do próprio Distrito Federal. A cautela é desde a pesca até a venda, com cuidados específicos no transporte, acondicionamento e na regulagem do freezer. "O peixe tem que ser bem tratado para seguir com excelência para o nosso cliente", finaliza o comerciante.

Arte: Agência Saúde-DF