17/06/2020 às 08h32

Vigilância Ambiental vistoriou 2.207 imóveis em dois dias

Sanear Dengue passou por Sobradinho, na segunda (15) e Santa Maria, na terça (16)

ÉRIKA BRAGANÇA, DA AGÊNCIA SAÚDE

  Edgar Rodrigues, diretor de Vigilância Ambiental, elogia o trabalho incansável dos agentes da vigilância e dos parceiros do Sanear Dengue. Estão envolvidos, ainda, profissionais da Administração Regional, Serviço de Limpeza Urbana e militares do Exército Brasileiro. Diariamente, as ações de rotina da Dival acontecem em todo o DF e são focadas em atuar nas localidades com mais casos. Assim, é feita uma força-tarefa com estratégias específicas de combate. São utilizadas armadilhas para o mosquito, aplicação de UBV pesado (fumacê), visitas aos imóveis, aplicação de solução na água, recolhimento de lixo e inservíveis.   “Nós do governo estamos trabalhando em diversas frentes. No Sanear Dengue, alinhamos parcerias para ajudar no trabalho de campo. Infelizmente, ainda temos encontrado situações de conforto para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. É muito fácil para ele se alastrar. Basta ter um recipiente que possa acumular água para ele ter o berçário perfeito. E podem ser muitos ovos em apenas um local. A nossa dificuldade ainda é quando passamos e não conseguimos entrar no imóvel”, ressaltou.   INCIDÊNCIA - Ceilândia, Gama e Santa Maria são as regiões que mais têm casos no DF. Todas estão acima de 3 mil casos prováveis. Observa-se em 2020 um aumento de 34,1% no número de casos prováveis, quando comparado ao mesmo período de 2019, em que foram registrados 27.251.   A maioria dos reservatórios do DF, no último Levantamentos de Índices Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do Distrito Federal, tem como reservatório predominante o tipo A2 – depósitos para armazenamento de água para consumo humano a nível do solo – tinas, baldes, tonéis, entre outros. Todos esses reservatórios estão ao alcance da pessoa tratar. Basta apenas 10 minutos por semana para fazer o check-list em casa.