Histórico
O Programa Nacional de Gestão de Custos – PNGC é um programa do Ministério da Saúde que teve seu início em 2006. O PNGC é um conjunto de ações que visam promover a gestão de custos no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, por meio da geração, aperfeiçoamento e difusão de informações relevantes e pertinentes a custos, utilizadas como subsídio para otimização do desempenho de serviços, unidades, regiões e redes de atenção em saúde do SUS.
Link: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pngc
Em 2008 iniciou-se as articulações entre o Ministério da Saúde – MS e a Secretaria de Estado de Saúde – SES/DF, dando início ao Projeto Piloto em abril de 2009, com as seguintes unidades de saúde:
1-Hospital Regional de Ceilândia – HRC
2-Hospital de Base do DF – HBDF
3-Hospital Materno Infantil de Brasília – HMIB
4-Centro de Atenção Psicossocial – CAPS do Paranoá
Além das unidades já citadas, em meados de 2011 houve adesão de mais três unidades no Projeto Piloto:
1-Hospital Regional de Taguatinga – HRT
2-Hospital Regional de Santa Maria – HRSM
3-Fundação Hemocentro de Brasília – FHB
O CAPS participou do Projeto Piloto até meados de 2010, quando solicitou o afastamento do projeto por estar encontrando muitas dificuldades em levantar os dados necessários para o PNGC. Este fato é decorrente da vinculação do CAPS ao Hospital da Região Leste – HRL (Hospital Regional do Paranoá – HRP à época), as duas unidades ocupavam a mesma área física e dividem serviços como nutrição, manutenção, almoxarifado entre outros. Como o Hospital não participava do Projeto Piloto houve dificuldade em coletar informações dos serviços que eram divididos.
O hemocentro por ser um processo de apropriação de custos diferente e ser de interesse do MS apurar o custo da Hemo rede, seguiu como piloto em separado das unidades da SES-DF.
Objetivando a formalização da adesão da SES DF ao PNGC, foi elaborado o Termo de Compromisso, publicado no DOU 138, de 18/7/2012.
O Projeto Piloto apoiou tecnicamente a SES- DF concretizando a etapa inicial e importante na estruturação da gestão de custos. Os critérios que embasaram a escolha do Distrito Federal para a implantação do Projeto Piloto do PNGC consideraram a intenção de apresentar a abrangência dos serviços oferecidos na rede, desde a atenção básica até a alta complexidade; a proximidade territorial; a sensibilização dos gestores dos estabelecimentos de saúde nas regiões administrativas do DF e dos dirigentes da SES−DF com o projeto; a gestão centralizada e em rede; e a existência de alguns sistemas de informação implantados.
O ApuraSUS é o sistema de informação para apuração de custos do Programa Nacional de Gestão de Custos – PNGC, coordenado pelo Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde – DISID/SE/MS.
A Gestão de Custos na SES−DF foi institucionalizada por meio da Portaria nº 288, de 25 de outubro de 2013 para ser utilizada como ferramenta de gestão. A princípio, voltada às unidades hospitalares de saúde e por adesão voluntária. Em 2020, foi publicada a Portaria nº 965, de 23 de dezembro, a qual revoga a Portaria nº 79, de 23 de dezembro de 2015, e torna obrigatória a implantação da gestão de custos para todas as unidades de saúde da rede. Atualmente vige a Portaria nº 965 de 23/12/2020.
A experiência da implantação desenvolveu e otimizou ferramentas de gestão capaz de auxiliar os gestores na apuração dos custos e na tomada de decisão e ainda possibilitou: estimar os custos por unidade de saúde, segundo diversos indicadores; definir um rol de informações de resultados para o PNGC; criar um banco de dados capaz de garantir a troca de informação entre as instituições de saúde; analisar regionalmente o desempenho econômico das instituições; estimular a estruturação de uma rede de colaboradores e de multiplicadores da cultura de custos.
2008/2010: - início da Gestão de Custos na SES/DF, Piloto do PNGC.
- Convênio SES e MS
2011/2014: - Criação do ApuraSUS/MS
- Publicada Portaria nº288/13
- Ampliação para outros Hospitais e UPAs
2015/2016: - Portaria nº 79/15, institucionalização da Gestão de Custos na SES/DF
- Início de Custos na APS
- Plano se Saúde 2016 – 2019 e PPA 2016-2019
2017: - Desafio: expansão para todas as unidades de saúde da SES/DF
- I Fórum de Gestão de Custos na Saúde
2018: - Implantação do IMD
- Retomada e Validação Metodológica – APS
2019: - Desafio: Implantação na Secundária e SAMU (CRDF)
- Início da Padronização
2020: - Qualificação dos Dados
- Portaria de Custos nº 965/20
- Reformulação do Manual
- II Fórum de Custos
2021: - implantação da gestão de custos nas policlínicas e CAPS
- Sala de situação (leitos de UTI – Transparência)
2022: - avanço na gestão de custos para novas unidades
- aprimoramento dos dados
- manual de custos
- normatização e padronização dos métodos de trabalho.