Centro Neurocardiovascular do HBDF é referência nacional - 1637
Centro Neurocardiovascular do HBDF é referência nacional - 1637
Equipamentos de última geração, leitos e profissionais multidisciplinares
O mais recente Centro Neurocardiovascular público do País é, hoje, o do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Com equipamentos de última geração, leitos e profissionais multidisciplinares, além de higienização obedecendo aos padrões internacionais fizeram do lugar um exemplo a ser seguido. “Já fomos elogiados por profissionais da saúde de vários estados. E muita gente vem ver o nosso modelo de atendimento”, disse o coordenador do projeto de implantação, Rodrigo de Freitas Garbero.
Em funcionamento desde o dia 25 de junho de 2012, o Centro é composto por três salas: a vermelha (para pacientes mais graves), a amarela (para casos de menor gravidade) e a intermediária. Ao todo são 11 leitos modernos, ligados a equipamentos de última geração, totalmente monitorados e com respirador. O ambiente lembra uma UTI, não só pela disposição do mobiliário, equipamentos, limpeza, mas também pela quantidade de profissionais envolvidos no processo clínico.
Há três enfermeiros por turno de trabalho e oito técnicos de enfermagem. Três médicos residentes por período realizam treinamento no Setor. “Estamos montando agora, com o apoio do secretário Rafael Barbosa, a equipe de fisioterapia e, em breve, aumentando o número de médicos especialistas”, disse o coordenador. Um profissional de limpeza trabalha permanentemente no local, mantendo o ambiente limpo e organizado. “Esse conjunto de medidas e investimentos melhorou significativamente o atendimento ao paciente”, completou Rodrigo.
Como era
Se hoje o Centro Neurocardiovascular (CN) é exemplo, há poucos meses estava equipado com aparelhos velhos, faltava material e havia apenas dois técnicos de enfermagem na escala e nenhum enfermeiro. “Tínhamos sete leitos, mas apenas quatro funcionavam. Esse avanço resultou em maior eficiência na nossa missão de salvar vidas. Hoje somamos bons exemplos”, afirmou Garbero.
Os servidores lotados no CN se sentem privilegiados em trabalhar ali. “Hoje, a dedicação é maior e todos estão motivados e muito mais comprometidos”, disse o diretor geral do HBDF, Julival Ribeiro. Ele explicou também que estudo e treinamento fazem parte da rotina dos profissionais de saúde do Centro. “Os enfermeiros, por exemplo, fazem treinamento no Samu e todos os casos são discutidos pela equipe multidisciplinar”, completou Rodrigo.
“Aprendemos a lidar com pacientes graves, apoiados pelos médicos mais experientes. Mandam a gente estudar e aplicamos a teoria na prática, sempre bem orientados. Procuramos respostas nas fontes acertadas”, disse a médica residente Janaina Jabur.
Inacreditável
A enfermeira Glícia Taiane se diverte ao lembrar do caso de um paciente que foi atendido e acordou no Centro Neurocardiovascular do HBDF. “Ele não acreditava estar em um hospital público. Dizia que era tudo muito organizado, equipado e limpinho. Não podia ser público. Estava preocupado com o valor da conta futura a ser cobrada. Depois acabou acreditando e agradeceu muito a nossa equipe na despedida”, contou Glícia. A residente de enfermagem Iara Marques completou: “Aqui realmente é um lugar bem organizado e de excelência”.
A Técnica em enfermagem Roseli da Silva Alves disse que no ano passado o Centro era muito diferente. “Atendíamos pacientes sem nenhum conforto por falta de leitos, não tínhamos material suficiente e também pessoal. Hoje não acontece mais isso”, relatou a técnica. “Grande parte dos problemas da Rede acontece por falta de pessoas que se entreguam a projetos em todos os níveis, da gestão ao atendimento. Estamos fazendo a nossa parte e, hoje, temos orgulho de trabalhar aqui”, disse o coordenador do Centro, Rodrigo Garbero.
José Roberto Bueno