Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Mudanças de clima requer cuidados

O brasiliense se despede do verão e recebe o outono. Nesta época, Brasília começa a ter os meses mais frios do ano. As chuvas ficam escassas, há a diminuição da temperatura e da umidade relativa do ar. A pele começa a sentir os primeiros sinais da estação e os cuidados com ela precisam ser dobrados.
Sendo o maior órgão do corpo humano, a pele é responsável por protegê-lo de fungos, bactérias, produtos químicos, físicos e mesmo fatores ambientais, como o sol. Segundo Emília Meirelles, dermatologista do Hospital Regional do Guará, problemas de escamação, dermatite seborreica, manchas brancas, rachaduras e ressecamento são reclamações comuns no consultório.

“Brasília tem um clima bem peculiar e atípico. As temperaturas baixam, temos um clima seco, as chuvas vão embora, o sol pela manhã e os ventos cortantes castigam a pele. O cuidado começa de dentro para fora. Beber muita água é essencial. Os banhos não podem ser demorados e devem ser mornos. Nunca usar bucha. Ela serve só para a sola do pé. Usar sabonetes neutros. Filtro solar deve estar sempre à mão para que seja renovado a cada 2h. Os lábios também precisam ser hidratados”, afirmou.

Respeitar o tipo de pele também é prudente. “A ida ao dermatologista, como em outras áreas, precisa ser preventiva. Existem pessoas que tem a pele seca e utilizam esfoliante diariamente no rosto e corpo e chegam ao consultório com o problema já estabelecido. É preciso entender que cada tipo de pele tem uma necessidade própria”, declarou a médica.

Meirelles destaca que a pele possui uma camada de proteção natural que vem das células da epiderme e da derme, secreção de sebo e suor. Quando removida, deixa suscetível aos agentes externos. Esse cuidado deve ser maior na criança e no idoso, pois a pele deles é mais fina e tem maior capacidade de absorção.