Após cirurgia inédita no DF, criança segue em acompanhamento no HCB
18/06/2019 às 17h25
Após cirurgia inédita no DF, criança segue em acompanhamento no HCB
Unidade faz parte da rede pública de saúdeDa Ascom do HCB

A criança que passou por
cirurgia de correção de extrofia de bexiga no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) no sábado (15) está sendo acompanhada pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HCB e apresenta evolução clínica dentro do programado, em seguimento conjunto com a Urologia Pediátrica. A cirurgia durou 13 horas e contou com cerca de 40 profissionais – médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, instrumentadores e profissionais da farmácia e agência transfusional do Hospital, entre outros. Segundo o cirurgião pediátrico especializado em urologia pediátrica e coordenador de Urologia do HCB, Hélio Buson, “a cirurgia correu muito bem e não houve nenhum evento adverso”. O menino, que tem 1 ano e 11 meses, permanecerá ao menos 15 dias na UTI; este prazo, porém, pode variar. “Pode ser mais ou até menos tempo, a depender da evolução dele”, explica Selma Kawahara, coordenadora da UTI. Quando deixar a terapia intensiva, a criança será transferida para um dos leitos de internação do Hospital. Felizes com o resultado da cirurgia, os pais elogiaram toda equipe e o atendimento do Hospital da Criança de Brasília. Durante o procedimento, foi empregada a Técnica de Kelley; esta foi a primeira vez que a técnica foi utilizada no Distrito Federal. Segundo o Hélio Buson, essa cirurgia tem significados importantes: “O primeiro é que nós estamos alcançando nosso objetivo, de nos tornarmos, enquanto HCB, uma equipe capaz de realizar cirurgias da mais alta complexidade e com um nível de qualidade de excelência; o segundo, é que essa cirurgia confirma nosso sonho de ter, em Brasília, um lugar com condições necessárias para exercer a medicina de ponta, com as características de medicina terciária”. Segundo o médico, existe mais um significado. “Essa cirurgia é um exemplo para o país inteiro, de que, com a participação de especialistas brasileiros e trabalhando como uma equipe, temos condição de alcançar praticamente tudo em termos de medicina de alta complexidade. Foi um time completo – cirurgiões, anestesistas, intensivistas, enfermagem, profissionais da agência transfusional”, disse Buson.