22/04/2014 às 16h43

Banco de leite orienta sobre a hora certa de desmamar

Mil atendimentos por mês com orientação individual 

 

O Banco de Leite do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) realiza, em média, mil atendimentos por mês com orientação individual às mães quanto ao período de desmame. A equipe formada por técnicos de enfermagem, enfermeiro, nutricionista e pediatra é quem acompanha a fase em que o bebê deixa de se nutrir somente com o leite materno e passa a receber outros alimentos.

Segundo a presidente da Comissão da Iniciativa Hospital Amigo da Criança de Planaltina, Maria do Socorro Aguiar, as mães que procuram o banco de leite para tirarem dúvidas quanto ao desmame são principalmente aquelas que voltam a trabalhar. “Explicamos qual a alimentação correta e como inseri-la no cardápio, já que  a amamentação é exclusiva até os seis meses de vida e complementar até os dois anos ou mais. Até os seis meses, a função do leite materno é sustentar. Dos seis meses até os dois anos é complementar, e depois dos dois anos é opcional”, disse Maria do Socorro, lembrando as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

Quando a mãe decide desmamar seu filho, ou por algum motivo não amamenta mais no seio, o mais recomendado pelos órgãos especializados é oferecer o leite no copinho, pois a mamadeira pode causar prejuízos na mastigação e na fala. Os pais podem aprender a técnica correta para oferecer o copinho com o pediatra e os profissionais de bancos de leite da SES/DF.

A partir da introdução alimentar recomendada a partir dos seis meses, a orientação é que o alimento seja fornecido de forma gradativa e que o preparo, o horário e a conservação sejam observados. “De um jeito gradual, vá apresentando novas comidinhas até que o bebê se alimente de papinhas completas no almoço e no jantar, preparadas com carboidratos, proteínas, verduras e legumes. Não é recomendada a introdução de leite de vaca e derivados nesse período”, informa Maria do Socorro.

Segundo a enfermeira, o desmame vai depender do filho, da mãe e de seu estilo de vida. “O importante é que a decisão seja tomada juntamente com o pediatra para que o processo não interfira na saúde do bebê”, explica.

Tatiane Gomes