02/10/2013 às 20h42

Congresso no Rio de Janeiro debateu tratamento de doenças e métodos de diagnóstico

O 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, encerrado nessa terça-feira (1º), no Rio de Janeiro, bateu recorde de inscrições. Mais de oito mil profissionais da saúde e estudantes tiveram a oportunidade de mostrar trabalhos científicos sobre temas que vão contribuir para o crescimento e a importância da área médica nos próximos anos.

Entre as palestras, simpósios e cursos foram destaques temas como Arritmia Cardíaca, Hipertensão Arterial, Doença Arterial Coronariana, Casos Clínicos e cuidados com prática de exercícios.

O Presidente do Congresso, Roberto Esporcatte, destacou que o evento foi um processo de educação cardiológica continuada, com abordagens dinâmicas e interativas, privilegiando as trocas de experiências nas atividades. “A programação cientifica abordou o mais atual e prático para o mundo da cardiologia, garantindo a melhor inovação para o tratamento e diagnósticos de doenças”, disse.

Copa do Mundo
No Congresso, os resultados foram grandiosos para o Brasil, por meio de debates temas que possibilitam inovações em exames e tratamentos para o futuro da medicina. Os cardiologistas definiram as normas para avaliar pessoas com deficiência para esportes, uma vertente direta para a paraolimpíada e avanços nos cuidados dos atletas na Copa do Mundo de 2014.

Quatro pontos foram relevantes: as principais doenças que matam nas atividades físicas ou que complicam a vida das pessoas ou pacientes quando fazem atividades físicas; estudos dos atletas paralímpicos; e o alerta para os casos de morte súbita que ocorrem durante a prática de exercícios sem uma avaliação preliminar das condições físicas da pessoa.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), atualmente apenas 10% da população fazem exercícios. O correto, segundo especialistas, seria realizar atividade física pelo menos cinco vezes por semana.

O cardiologista e deficiente físico Nabil Ghorayeb avalia que é preocupante a falta dos exercícios e a má alimentação. “Procurar uma vida saudável significa procurar saber também se a pessoa está saudável para uma atividade física. Aqui no Congresso foi possível avaliar e discutir as dúvidas e os avanços da medicina dentro do esporte”, destacou.

Viviane Frota