Mamógrafos da rede pública contam com função de acessibilidade
13/11/2019 às 11h09
Mamógrafos da rede pública contam com função de acessibilidade
Cadeirantes e pessoas com nanismo podem fazer o exame com mais comodidade
Com a chegada de cinco novos mamógrafos, a rede pública de saúde passa por um processo de renovação tecnológica. Os equipamentos, além de permitir melhor detalhamento dos exames, facilitam o acesso de cadeirantes e pessoas com nanismo. Os equipamentos, de última geração, permitem adaptação de altura – funcionalidade que garante acessibilidade e inclusão às mulheres que necessitam fazer mamografia nas unidades da pasta. Essa possibilidade é, também, mais uma ação de humanização dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde no Distrito Federal. Dos cinco aparelhos, três já estão em operação na rede. Eles estão localizados no Hospital Regional de Sobradinho, Materno Infantil de Brasília e Base. O Hospital Regional de Taguatinga concluiu, neste mês, a instalação de um mamógrafo e o Centro de Radiologia de Taguatinga (CRT) está com outro em processo de implantação.
MELHORIAS - Os novos mamógrafos de Taguatinga substituem outros dois com menos recursos tecnológicos e que não realizavam o agulhamento - capacidade para realizar procedimentos de biópsia. Outra vantagem é a baixa emissão de radiação durante o exame. “Os novos aparelhos vieram para modernizar e melhorar a qualidade do atendimento às nossas pacientes. Com eles, teremos imagens mais definidas, o que auxiliará os médicos na hora do diagnóstico, podendo acelerar o início do tratamento já que diminui a necessidade de repetir o exame”, avalia o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Durante esta semana, os profissionais do HRT estão em processo de capacitação para manusear o equipamento. A previsão é de que sejam atendidos até 36 pacientes por dia, totalizando cerca de 900 por mês. A capacidade de atendimento diária do CRT é de 30 pacientes por dia.
MAMOGRAFIA - O exame de mamografia é recomendado pelo Ministério da Saúde para mulheres que tenham entre 50 e 69 anos. As que têm 35 anos ou mais, se tiverem histórico na família de câncer de mama bilateral, de ovário ou outro tipo, também devem fazer o exame. Todas as unidades básicas de saúde estão preparadas para fazer o acolhimento e realizar o pedido dos exames.
Josiane Canterle e Fábio Magalhães, da Agência Saúde
Fotos: Divulgação/Saúde-DF