29/06/2022 às 17h23

Região Oeste realiza aperfeiçoamento no atendimento de pré-natal

Objetivo é trazer atualizações aos médicos e enfermeiros para uma melhor atuação junto a essas usuárias

Jurana Lopes, da Agência Saúde-DF

Atualizar e aprimorar os conhecimentos dos médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde da Região de Saúde Oeste, é a finalidade do curso “Matriciamento de Pré-Natal de Baixo Risco”. A capacitação trabalhou com os servidores os protocolos institucionais vigentes e políticas públicas de saúde no contexto da assistência de pré-natal de baixo risco.

O curso teve duração total de 60 horas e ocorreu em modalidade híbrida, com 54 horas destinadas aos componentes teóricos e seis horas ao componente prático. 

Concluída essa etapa, foi realizado o encontro presencial com discussão de casos clínicos, abordando os temas tratados em aula, como a importância do pré-natal de baixo risco no âmbito da APS, os indicadores de desempenho relacionados ao Programa Previne Brasil e os mais variados fluxos relacionados a agravos e condições durante a gestação. A equipe palestrante foi composta por servidores que atuam ou já tiveram a experiência de atuação em unidades básicas de saúde. Todo o matriciamento foi idealizado pela gerente de Áreas Programáticas da região Oeste, Janaína Alves.

Ao todo, inscreveram-se 183 profissionais de saúde, dos quais foram: 131 enfermeiros e 52 médicos.“Devido ao feedback positivo dos alunos, planejamos repetir o curso e já estamos elaborando o módulo 2, com temas sugeridos pelos próprios participantes do módulo 1. Em agosto teremos um tipo de repescagem do módulo 1 para quem perdeu o curso e em setembro haverá o módulo 2”, informou a diretora de Atenção Primária à Saúde da Região Oeste, Sandra França.

Para o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, a população é quem mais ganha com o aperfeiçoamento dos profissionais da Atenção Primária à Saúde. “A assistência recebe melhor atendimento, temos maior índice de resolutividade. Além disso, as gestantes precisam de um cuidado ainda mais humanizado, é uma fase de extrema importância tanto do ponto de vista de assistência ao cuidado, como na vida da mulher”, concluiu.